O desenvolvimento da vertente sócio-cultural na vivência prisional tem sido uma prática em crescimento, observando-se nos últimos anos uma crescente participação da comunidade exterior relativamente a um conjunto de iniciativas promovidas quer pelos Estabelecimentos Prisionais, quer pelos Serviços Centrais e que abrangem um leque de acontecimentos nos diversos domínios como a música, o teatro, as artes plásticas, exposições, palestras, a publicação de jornais.
Pretende-se através da implementação e da dinamização destas atividades desenvolver, nos indivíduos privados de liberdade, valores sociais, éticos, estéticos e humanistas que contribuam para o aumento das suas capacidades e potencialidades.
Trata-se, pois, de uma área de intervenção que visa implicar e motivar os reclusos, esperando-se que, a par com outras vertentes de formação, permita fortalecer na população reclusa a personalidade e a identidade, tendo em vista uma melhor reinserção social.