EP de Aveiro apresenta espetáculo do âmbito do "LIBERTarte"
Projeto de criação artística em diferentes áreas envolve cerca de trinta reclusos do EP de Aveiro
No âmbito do Projeto Libert'arte, o Estabelecimento Prisional de Aveiro realizou, no dia 1 de outubro, um espetáculo resultante do trabalho de criação artística multidisciplinar, envolvendo apresentações de teatro, música, teatro de marionetas e cerâmica, protagonizado pela população reclusa do Estabelecimento Prisional de Aveiro e coordenado pela Associação Musical Tuna de Santa Joana.
O Projecto Libert'arte tem sido desenvolvido no EP Aveiro ao abrigo do Programa de Apoio em Parceria | Programa Arte e Reinserção Social promovido pela Direção-Geral das Artes (DGArtes).
Este projeto envolveu parte da população reclusa em processos de criação artística em diferentes áreas como artes de rua, dança, música, teatro, artes visuais e cruzamento disciplinar e permitiu contribuir para os objetivos traçados pela DGArtes de, nomeadamente:
- valorizar a dimensão educativa e de sensibilização para a cultura;
- fomentar a coesão territorial e corrigir assimetrias de acesso à criação e fruição cultural;
- valorizar a pesquisa e experimentação artísticas como práticas inovadoras do desenvolvimento e do conhecimento;
- articular as artes com outras áreas sectoriais;
- promover a inclusão social, a cidadania e a qualidade de vida das populações.
O Libert'arte no EP de Aveiro contou com o empenho e envolvimento das seguintes entidades:
- Tuna de Santa Joana de Aveiro – Associação Musical;
- Agrupamento de Escolas de Aveiro;
- Arte Riso – Teatro e Animação;
- A Barrica – Associação de Artesãos da Região de Aveiro;
- Red Cloud – Teatro de Marionetas;
- Samuel Peruzzolo-Vieira - Universidade de Aveiro - Departamento de Comunicação e Arte Campus Universitário de Santiago.
Teve duas apresentações intermédia no interior do EP, em abril de 2021, sob o tema das Comemorações do 25 de Abril / A Revolução dos Cravos, e em Outubro de 2021, comemorando o Dia Mundial da Música.
Ao longo do percurso foram vários os reclusos, cerca de trinta, envolvidos no projeto, contando as apresentação intermédias e final com a participação de onze reclusos.
O espetáculo final contou com uma assistência composta por representantes de diversas entidades, públicas e privadas, de dimensão local, regional e nacional, bem como com a presença do Diretor-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Rui Abrunhosa Gonçalves e do Diretor-Geral das Artes, Américo Rodrigues.