Características
Em execução da lei de 20 de julho de 1912 e com o fim de recolher os vadios dos 16 aos 60 anos de idade e de tentar a sua regeneração pelo trabalho, foi criada a Colónia Penal de Sintra, hoje, Estabelecimento Prisional de Sintra.
Funcionando, inicialmente, como colónia agrícola, o Estabelecimento mantém ainda hoje essa tradição ocupando, em média, cinquenta reclusos no cultivo de produtos hortícolas (batata, cebola, cenoura, alface, couve, alho francês, feijão verde), pasto para os animais (ovelhas e cabras) e silvicultura (limpeza da floresta e comercialização de lenha).
Dada a origem predominantemente urbana da população prisional (reclusos condenados da área da Grande Lisboa), o estabelecimento dispõe ainda de diversas oficinas de trabalho (carpintaria, serralharia, mecânica-auto). Existem áreas distintas de alojamento: uma zona para os reclusos em regime fechado, com duas alas (A e B) e uma zona com três pavilhões autónomos para os reclusos em Regime Aberto Voltado para o Interior (RAVI) e em Regime Aberto Voltado para o Exterior (RAVE).
As duas Alas (A e B) foram objeto de profundas remodelações, designadamente a instalação de equipamento sanitário em todas as celas, o que permitiu a melhoria das condições de habitabilidade.
Nos pátios de recreio das duas Alas foram construídos recintos para a prática de múltiplas atividades desportivas (voleibol, basquetebol e futebol).
O 1.º Piso do 1.º Pavilhão da Ala B foi adaptado para implementação de um projeto de Intervenção na Toxicodependência em Sintra (PITS), encontrando-se em funcionamento desde janeiro de 2005.
Ocupação laboral
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Setor Agro-pecuário:
Horticultura, Silvicultura, Jardinagem, Pecuária (criação de ovelhas, cabras).
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Setor Oficinal:
Carpintaria, Serralharia Civil, Mecânica-Auto, Estofos.
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Outras Áreas:
Manutenção e limpeza
Cinotecnia: criação de cães (Pastor-alemão, Labrador, Rottweiler) e hotel.
Classificação
- Lotação: 767 lugares
- Nível de segurança: Alta
- Grau de complexidade de gestão: Elevado