Características
Com o objetivo de constituir uma colónia agrícola destinada a reclusos em cumprimento de pena de prisão maior, em regime de trabalho agrícola, foi inaugurada, em 18 de janeiro de 1944, a Colónia Penitenciária de Alcoentre.
Distribuídos por uma área de 650 hectares, foram construídas as instalações prisionais, bairro de funcionários, oficinas e, na sua maior parte, as instalações agro-pecuárias.
Atualmente, as instalações prisionais são constituídas por três zonas distintas:
- O Bloco Central, que integra três alas prisionais, área oficinal, cozinha, enfermaria, escola, ginásio, biblioteca, setor de segurança e instalações para o pessoal, sendo que todas estas instalações, à exceção de uma ala, que já possuía blocos sanitários, foram criadas ou objeto de total remodelação a partir de 1996.
- O Pavilhão Complementar, com duas alas, ginásio e polidesportivo.
- Três pavilhões destinados a alojar reclusos colocados em regime aberto, construídos em 1993.
Dadas as características do estabelecimento, foi instalado em julho de 1993, pelo Centro Protocolar de Justiça, um Centro de Formação Profissional essencialmente vocacionado para as áreas de agro-pecuária.
A população prisional é essencialmente constituída por reclusos condenados em cumprimento de penas de prisão superiores a três anos, maioritariamente oriunda da área da Grande Lisboa.
Ocupação laboral
Explorações Económicas:
- Oficinas: carpintaria, serração de madeiras, mecânica-auto e serralharia.
- Silvicultura/agropecuária: horticultura, viticultura, criação de bovinos e caprinos e avicultura (perdizes)
- Agroindustrial: Vinicultura - produção e engarrafamento do vinho (DOC e de mesa) com marca registada "Chão de Urze".
Serviços de Manutenção
- Central elevatória de águas, barbearia, lavandaria, cozinha, construção civil, serviços elétricos e estação de serviço.
Trabalho exterior ao abrigo de Protocolos.
Classificação
- Lotação: 626 lugares
- Nível de segurança: Alta
- Grau de complexidade de gestão: Elevado